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8.2.17
" Um pouco mais de sol - eu era brasa, Um pouco mais de azul - eu era além. Para atingir, faltou-me um golpe d'asa... Se ao menos eu permanecesse aquém... Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído Num baixo mar enganador de espuma; E o grande sonho despertado em bruma, O grande sonho - ó dor! - quase vivido... Quase o amor, quase o triunfo e a chama, Quase o princípio e o fim - quase a expansão... Mas na minh'alma tudo se derrama... Entanto nada foi só ilusão! De tudo houve um começo... e tudo errou... - Ai a dor de ser-quase, dor sem fim... - Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim, Asa que se enlaçou mas não voou... Momentos d'alma que desbaratei... Templos aonde nunca pus um altar... Rios que perdi sem os levar ao mar... Ansias que foram mas que não fixei... Se me vagueio, encontro só indícios... Ogivas para o sol - vejo-as cerradas; E mãos de herói, sem fé, acobardadas, Puseram grades sobre os precipícios... Num ímpeto difuso de quebranto, Tudo encetei e nada possuí... Hoje, de mim, só resta o desencanto Das coisas que beijei mas não vivi... Um pouco mais de sol - e fora brasa, Um pouco mais de azul - e fora além. Para atingir, faltou-me um golpe de aza... Se ao menos eu permanecesse aquém..."
15.10.16
11.10.16
22.7.16
23.5.16
16.12.15
4.12.15
25.11.15
14.11.15
9.11.15
4.11.15
DISCIPLINA | "O trabalho começa ao romper do dia. Mas nós começamos, um pouco antes do romper do dia, a reconhecer-nos nas pessoas que passam na rua. Ao descobrir os raros transeuntes, cada um sabe que está sozinho e que tem sono — perdido no seu próprio sonho, cada um sabe no entanto que com o dia abrirá os olhos. Quando a manhã chega, encontra-nos estupefactos a fixar o trabalho que agora começa. Mas já não estamos sozinhos e ninguém mais tem sono e pensamos com calma os pensamentos do dia até que o sorriso vem. Com o regresso do sol estamos todos convencidos. Mas às vezes um pensamento menos claro — um esgar — surpreende-nos inesperadamente e voltamos a olhar para tudo como antes do amanhecer. A cidade clara assiste aos trabalhos e aos esgares. Nada pode turvar a manhã. Tudo pode acontecer e basta levantar a cabeça do trabalho e olhar. Rapazes que se escaparam e que ainda não fazem nada passam na rua e alguns até correm. As árvores das avenidas dão muita sombra e só falta a erva entre as casas que assistem imóveis. São tantos os que à beira-rio se despem ao sol. A cidade permite-nos levantar a cabeça para pensar estas coisas, e sabe bem que em seguida a baixamos."
3.11.15
1.11.15
18.6.15
"Gosto de tirar os sapatos no carro, levantar as pernas e colocar os pés no tablier. Fiz muita viagem assim, recostando o banco do lugar do morto, semicerrando os olhos de moleza . Olhava para os meus pés durante rectas, curvas e descidas indetermináveis. Ontem, vi pela primeira vez os pés de uma velha. Foi o fim do sonho easy go easy come para voltar a ir, de vez."
16.6.15
14.6.15
13.6.15
12.6.15
11.6.15
"Heaven"— is what I cannot reach! The Apple on the Tree — Provided it do hopeless — hang — That —"He aven" is — to Me! The Color, on the Cruising Cloud — The interdicted Land — Behind the Hill — the House behind — There — Paradise — is found! Her teasing Purples — Afternoons — The credulous — decoy — Enamored — of the Conjuror — That spurned us — Yesterday! "
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