25.7.12

"(...) entre o ótimo e o caos" | (galão escuro e quente mais sandes de queijo sem manteiga)


Dia quente.
Tomava o pequeno-almoço na mesa do canto. As chaves fechadas na mão. Ninguém lhe perguntava nada. Era de hábitos, todos o sabiam. Sem levantar os olhos pedia adoçante.
No tecto a ventoinha fazia um barulho cadenciado. Naquela manhã custou-lhe engolir.
Quando voltou para casa olhou a corda. Nunca soubera estender capas de édredon pensou. Acendeu um cigarro, foi passar a ferro.
Dia quente (e triste)

ENGOMADA