(Fotografia de Manuel Falcão) |
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Diário de Notícias
Ana Vidigal gosta de mostrar as suas memórias - umas vezes pessoais, familiares, outras vezes memórias de tempos vividos, às vezes mapas que desenham o imperfeito mundo em que vivemos. "Eu encontro coisas e guardo-as. Junto-as. Penso que não as perco", escreve Ana Vidigal a propósito desta sua nova exposição, a quarta individual que faz na Galeria Baginski. Assumidamente, como a artista escreve, "este é um tempo político" e é isso mesmo que estas imagens da memória nos mostram, evocando geografias e momentos. Na fotografia aqui reproduzida, Vidigal está junto a "Há manhãs que cantam" - o título da obra em fundo e que remete para a China da Revolução Cultural. Outras, das oito obras aqui expostas, têm títulos como "Morrer na praia", "Só a poesia nos pode salvar. Há lugar para mim? (Bambi a fugir de lá)" ou "O fim está no meio". A exposição está na Baginski até 9 de Junho (Rua Capitão Leitão 51, ao Beato). Esquina Do Rio, Manuel Falcão, Jornal de Negócios
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