28.2.17
27.2.17
26.2.17
23.2.17
22.2.17
21.2.17
20.2.17
18.2.17
17.2.17
ARCO MADRID | Galeria Baginski (Pavilion 7 - Stand 7A01) e Galeria Espacio Minímo (Pavilion 9 - Stand 9E07)
15.2.17
Testando "O Desejoso" para ARCO'17, Madrid
(na imagem Miguel Mesquita, créditos Soraia) |
14.2.17
13.2.17
12.2.17
11.2.17
10.2.17
LINHAS CRUZADAS | 15 anos Coleção Fundação PLMJ | (curadoria João Silvério) | SNBA
9.2.17
" No desequilíbrio dos mares, as proas giram sozinhas… Numa das naves que afundaram é que certamente tu vinhas. Eu te esperei todos os séculos sem desespero e sem desgosto, e morri de infinitas mortes guardando sempre o mesmo rosto Quando as ondas te carregaram meu olhos, entre águas e areias, cegaram como os das estátuas, a tudo quanto existe alheias. Minhas mãos pararam sobre o ar e endureceram junto ao vento, e perderam a cor que tinham e a lembrança do movimento. E o sorriso que eu te levava desprendeu-se e caiu de mim: e só talvez ele ainda viva dentro destas águas sem fim."
8.2.17
" Um pouco mais de sol - eu era brasa, Um pouco mais de azul - eu era além. Para atingir, faltou-me um golpe d'asa... Se ao menos eu permanecesse aquém... Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído Num baixo mar enganador de espuma; E o grande sonho despertado em bruma, O grande sonho - ó dor! - quase vivido... Quase o amor, quase o triunfo e a chama, Quase o princípio e o fim - quase a expansão... Mas na minh'alma tudo se derrama... Entanto nada foi só ilusão! De tudo houve um começo... e tudo errou... - Ai a dor de ser-quase, dor sem fim... - Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim, Asa que se enlaçou mas não voou... Momentos d'alma que desbaratei... Templos aonde nunca pus um altar... Rios que perdi sem os levar ao mar... Ansias que foram mas que não fixei... Se me vagueio, encontro só indícios... Ogivas para o sol - vejo-as cerradas; E mãos de herói, sem fé, acobardadas, Puseram grades sobre os precipícios... Num ímpeto difuso de quebranto, Tudo encetei e nada possuí... Hoje, de mim, só resta o desencanto Das coisas que beijei mas não vivi... Um pouco mais de sol - e fora brasa, Um pouco mais de azul - e fora além. Para atingir, faltou-me um golpe de aza... Se ao menos eu permanecesse aquém..."
7.2.17
5.2.17
"Lua Adversa ------- Tenho fases, como a lua, Fases de andar escondida, fases de vir para a rua... Perdição da minha vida! Perdição da vida minha! Tenho fases de ser tua, tenho outras de ser sozinha. Fases que vão e que vêm, no secreto calendário que um astrólogo arbitrário inventou para meu uso. E roda a melancolia seu interminável fuso! Não me encontro com ninguém (tenho fases, como a lua...). No dia de alguém ser meu não é dia de eu ser sua... E, quando chega esse dia, o outro desapareceu... "
4.2.17
Lição | Adriana Calcanhotto e Arthur Nestrosvki | Das Rosas --------- Dois instrumentos, um molho de rosas. A língua e o sabiá que não canta nas palmeiras. Caetano em Dylan e o "Outro", que se matou cedo e que respondia por Mário. Arnaut Daniel dos trejeitos de mãos. Arthur entrou depois, t(r)ocando notas de rodapé sobre Cajuína e Dorival Caymmi na Nazaré. Houve Chico, Suely Costa, Vinicius e Tom, Gregório de Matos mais Cleonice. Com que voz se canta a língua? Em que tom se canta o poema ? Quem assobia nas palmeiras? O que é uma rosa-menina dada ao amigo do filho morto? "Senhora dos Olhos Lindos " " O que nunca cuidei a dizer" "Segue teu destino". "Chega de saudade". Mais ou menos isto. Adriana Calcanhotto e Arthur Nestrovski, no Grande Auditório da FCG. Dois instrumentos, um molho de rosas, veludo preto, Camões e Amália. Grande Lição
3.2.17
2.2.17
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