12.5.15

"Podia mesmo acontecer, sobretudo para os que não entendiam alemão, que os prisioneiros nem sequer soubessem em que ponto da Europa se situava o campo onde estavam, e a que tinham chegado após uma viagem massacrante e tortuosa dentro de vagões selados. Desconheciam a existência de outros campos de concentração, eventualmente a poucos quilómetros de distância[…] Em resumo, sentia-se dominado por um enorme exercício de violência e de ameaça, mas não podia construir uma representação deste porque os seus olhos estavam pregados ao chão pela necessidade de todos os minutos".






Jill e Kurt sobreviveram ao Holocausto. Há 21 anos que todas as segundas feiras  falam  com quem lhes quiser falar. Estive com eles 15 minutos. São possivelmente os 15 minutos mais difíceis de descrever a nível emocional. Quando saí andei 2 horas sem parar