30.4.15
29.4.15
28.4.15
27.4.15
26.4.15
25.4.15
24.4.15
23.4.15
22.4.15
"Olha minha vida meu amor Há muito não és mais meu Toda a loucura que fiz Foi por você Que nunca me deu valor Por isso perdeu tua mulher E teus filhos Não posso com esta cruz Acho muito pesada João Você vem me desgostando A ponto de me por no hospício Uma vez conseguiu Mas duas não Aqui ô babaca De tuas negras Que nem os filhos se interessou De batizar na igreja Você só vai no bar do Luís Outro boteco não achou Mais perto da tua família Só me operei que você obrigou Agora não presto Já não sirvo na cama? Quis fazer de mim A última mulher da rua Mas não deixei Por tua causa amor Eu morro pelada Abraçada com os dois anjinhos No fundo do poço Amor desculpe algum erro E a falta de vírgula "
21.4.15
20.4.15
19.4.15
18.4.15
Samedi @TMG (e agradecimentos) | Ao Victor Afonso, à Sílvia Fernandes, ao Armando Neves e Alcides Fernandes, à Lucinda Gomes, Sérgio Curras ao Tiago Rodrigues, o meu muito obrigada pela excelente colaboração na realização desta exposição. E ao Dr Victor Amaral, Vereador da Cultura, por ter estado presente e ler o meu blogue. Sem esquecer a Sónia Baptista que me autorizou a publicar o texto: O reverso do amor é estar na mó de baixo.
17.4.15
16.4.15
15.4.15
14.4.15
13.4.15
" Houve uma época em que eu pensava que as pessoas deviam ter um gatilho na garganta: quando pronunciasse — eu te amo —, mentindo, o gatilho disparava e elas explodiam. Era uma defesa intolerante contra os levianos e que refletia sem dúvida uma enorme insegurança de seu inventor. Insegurança e inexperiência. Com o passar dos anos a idéia foi abandonada, a vida revelou-me sua complexidade, suas nuanças. Aprendi que não é tão fácil dizer eu te amo sem pelo menos achar que ama e, quando a pessoa mente, a outra percebe, e se não percebe é porque não quer perceber, isto é: quer acreditar na mentira. Claro, tem gente que quer ouvir essa expressão mesmo sabendo que é mentira. O mentiroso, nesses casos, não merece punição alguma .(...) "
12.4.15
Dimanche | Como dois e dois são quatro Sei que a vida vale a pena Embora o pão seja caro E a liberdade pequena Como teus olhos são claros E a tua pele, morena como é azul o oceano E a lagoa, serena Como um tempo de alegria Por trás do terror me acena E a noite carrega o dia No seu colo de açucena - sei que dois e dois são quatro sei que a vida vale a pena mesmo que o pão seja caro e a liberdade pequena.
11.4.15
10.4.15
9.4.15
8.4.15
7.4.15
6.4.15
"Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade. Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou maduro bastante ainda. Ou nunca serei.” Lembrei-me disto em Odivelas. Nada como a periferia inóspita.
5.4.15
3.4.15
Clipping | Amuse Bouche (Manuel Falcão, Pedro Curto e Revista Visão)
Jornal de Negócios, A esquina do Rio, Manuel Falcão
"(...) Ver
Ana Vidigal gosta de percorrer as suas memórias com recurso a imagens datadas. Podem ser pedaços de coisas banais - como já aconteceu com banda desenhada, ou então, como agora, com capas e páginas de edições antigas das Selecções do Reader's Digest.
A ideia é manusear estas imagens-memória, ocultando texto e realçando apenas algumas palavras, como se cada obra tivesse implícita uma mensagem, às vezes quase um slogan, outras vezes um verso solto de uma frase incompleta que fica no ar. O resultado é semelhante ao de decifrar um labirinto. O nome da exposição é "Amuse Bouche" (na imagem) e fica até 24 de Abril na Galeria Diferença, Rua de São Filipe Nery 42, ao Rato (...)"
Pedro Curto na Plataforma MARIA CAPAZ
Revista Visão
(imagem MF)
2.4.15
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