Encontrei
isto numa caixa entre guardanapos de papel e cordéis velhos. Tudo tão velho
que as bolas de naftalina pareciam adoçantes para o chá e o bicho da prata tinha voltado ao repasto.
Não
sei se cheguei a enviar isto a alguém. Mas se isto é um rascunho, pode ter seguido por
carta ou por "desenho" (era assim que geralmente acontecia).
Como me esqueci a quem queria dizer tudo isto fico consciente que
a memória sempre me protegeu e que foi nela, a selectiva, em quem eu sempre confiei. Agora, que já disse tudo sobre a coisa e o lugar, passo a
escrever o que diz no papel que encontrei:
Quanto a isto, só posso acrescentar que o resto é conversa.