(imagem retirada da net)
A linguagem de Ana Vidigal não é parca, não é elíptica, nem sendo simbólica, é ambígua: é, sempre foi, exaustiva, minuciosa, explícita. Mordaz. Ridente. E anula a dúvida pela repetição compulsiva do assunto, do método, sobrevestidos ambos, camada sobre camada, só para despir até à última nudez: a da liberdade de seguir adiante: todos os trabalhos de Ana Vidigal são resolvidos durante o próprio trabalho, isto é, há um trânsito da experiência exploratória até à conclusão da exploração. Todo o caminho é feito, do planeamento à partida, da partida às conclusões temática e formal
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