6.3.17

Da "insustentável leveza das cadeiras" até ao “assentamento” da frescura, vai uma odisseia de poucos meses. Não é caso para dizer Homero, mas homessa! Assim vai a leviandade dos escritos, ditos artísticos, em Portugal



(...) A exposição "Linhas do Tempo" é uma salada russa museológica sem tino nem conceito. Vale tudo. Haja quem nos acuda.

interlúdio musical - ou deixa cá ver como param as modas (ou como "aterram" as cadeiras)

(...) Por isso, é-nos muito grato ver de novo esta magnífica colecção em exposição, agora enriquecida pelo olhar totalmente fresco de Curtis, (...)

Os arquivos são mesmo uma maçada não é verdade?
Fim da conversa de chat



Fim da conversa de chat

5.3.17

CURSO DE CULTURA GERAL | RTP2 | Anabela Mota Ribeiro com Alexandre Quintanhilha, Ana Vidigal e Carolina V. Rosado

A lista de Alexandre Quintanilha, cientista e deputado:

À la Recherche du Temps Perdu de Marcel Proust; Der Mann ohne Eigenschaften de Robert Musil; Wilhelm Meister Lehrjahre e Wanderjahre de Goethe;
La Princesse de Clèves de Madame de LaFayette; The Tempest de Shakespeare;
Esteiros de Soeiro Pereira Gomes; The Grapes of Wrath de J. Steinbeck;
Poemas de Reinaldo Ferreira [poeta português, viveu em Moçambique];
Les Mains Sales e outras peças de teatro de Jean Paul Sartre;
Cézanne, Beckmann, Soutine, Hockney, Vermeer, Goya, Turner, Menez;
Ouvir a Callas e ver a Margot Fonteyn e o Rudolf Nureyev ao vivo (sempre no Covent Garden);
Assistir à peça Death of Bessie Smith (de Albee) numa garagem em Joanesburgo dirigida por Barney Simon (muito antes de ele ser famoso);
Assistir a todo o Der Ring des Nibelungen (Wagner) em Bayreuth;
Vários actores em alguns filmes: Paul Newman, Jeanne Moreau, Sofia Loren.

A lista de Ana Vidigal, artista plástica:

Ver com o meu pai, em 1974, na Fundação Gulbenkian, a obra gráfica de Miró;
Ver obras de Gina Pane (circa 1976/77);
Fazer parte dos “Talentos Emergentes” (com Alda Nobre, Madalena Coelho, Pedro Casqueiro, Jaime Lebre, Inês Simões, Domingos Isabelinho), em 1981;
Ler, de uma vez só, Uma aprendizagem ou o Livro dos Prazeres de Clarice Lispector numa viagem nocturna de ônibus, no Brasil, em 1983;
A poesia de, por exemplo, Emily Dickinson;
Nunca ter visto, pela segunda vez, Identificazione di una Donna de Antonioni;
Conhecer a Madalena Barbosa;
Aceitar a solidão do meu trabalho;
Ouvir "Kalu" (anos 50), por Dalva de Oliveira;
Ainda não conhecer Tóquio.

A lista de Carolina Villaverde Rosado, assessora do Teatro Nacional Dona Maria:

Pina Bausch ("Nelken" e "Auf dem Gebirge hat man ein Geschrei gehört");
Funeral do Álvaro Cunhal (2005);
Todas as músicas que vêm acompanhadas de imagens, memórias e cheiros;
Patti Smith: concerto no Coliseu dos Recreios, o mini-concerto no Théâtre de la Bastille, e o abraço;
Encontro com a Cornucópia enquanto espectadora e cornucopiana;
Como um Romance, Daniel Pennac;
Elis Regina e a sua “risada";
A cinemateca de Bruxelas;
O filme The Big Chill (Os Amigos de Alex, de Lawrence Kasdan);
A Menina do Mar, de Sophia de Mello Breyner
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